Imposto vira requisito para renovar visto no Japão - Jornal Tudo Bem

Imposto vira requisito para renovar visto no Japão
Jornal Tudo Bem

Imposto vira requisito para renovar visto no Japão

Inadimplentes não poderão ficar no arquipélago japonês a não ser que paguem os tributos e obtenham o comprovante de pagamento do imposto residencial

por Claudio Endo, de Shizuoka

19.01.2008

Além de apresentar um atestado de antecedentes criminais, o Japão criou mais um requisito para conceder a renovação de vistos de nikkeis e seus cônjuges. Agora, é preciso anexar aos documentos o comprovante de pagamento do imposto residencial (kazei shoumeisho), tanto para nissei, quanto para sansei. Até então, esse comprovante era exigido apenas do sansei que entrava com pedido de visto permanente.

A idéia de vincular o pagamento do imposto residencial (juuminzei) à concessão do visto partiu do governo de Shizuoka, que em 2006 levou uma proposta ao Ministério da Justiça. Foi sugerida uma alteração na Lei de Imigração, tornando obrigatória a apresentação do comprovante – não apenas em Shizuoka, mas em todo o arquipélago. O governo central, então, decidiu acatar o pedido.

Com essa medida, o Japão quer reduzir o número de inadimplentes estrangeiros. Segundo um levantamento da província de Shizuoka, em algumas cidades como Kikugawa, Kosai, Omaezaki, Kakegawa e Arai a proporção de estrangeiros que devem imposto residencial fica entre os 30% e 50%, em relação ao número total, incluindo japoneses.

Segundo Kouzou Suzuki, chefe do setor de impostos da prefeitura de Hamamatsu (Shizuoka), os estrangeiros da cidade deixam de pagar por ano cerca de 300 milhões de ienes e o índice de inadimplência chega a 44%, sendo que a maioria do grupo de devedores é formada por brasileiros.

O imposto residencial e o sobre veículos (jidoushazei), excluindo os de placa amarela, são de responsabilidade da província. No juuminzei, uma parte da arrecadação é absorvida pelo município. Nos últimos anos, o governo tem feito várias campanhas para incentivar o pagamento dos impostos, mas elas limitam-se aos japoneses, já que muitos estrangeiros não compreendem o idioma. A saída encontrada foi a reforma na lei.

Para Suzuki, a nova medida contribui para a diminuição do índice de inadimplência. Porém, muitos estrangeiros já contam com o visto permanente e estes, teoricamente, não são afetados. Segundo a prefeitura, dos 19.473 brasileiros registrados, 6.918 têm visto permanente e 12.198 contam com visto de longa permanência, dependendo da renovação periódica.

Emitido pelos municípios, o kazei shoumeisho custa, em Hamamatsu, 350 ienes e pode ser solicitado nas sub-prefeituras. Para fazer o pedido de terceiros, é preciso ter uma procuração, cujo formulário está disponível na prefeitura. As pessoas que têm o imposto residencial descontado do salário devem solicitar o hikazei shoumeisho, comprovando que estão em dia com os tributos.

Banco Real lança campanha homenageando nipo-brasileiros



A Lew'Lara criou para o Banco Real um comercial para a campanha que homenageia a tradição, os valores e a cultura dos nipo-brasileiros, inspirada nos cem anos da imigração japonesa no Brasil. Um detalhe que temos que lembrar é que este banco incorporou o antigo Sudameris, tradicional instituição financeira para as famílias japonesas-brasileiras.
Gosto do comercial do banco que está sendo veiculado atualmente, em que um nikkei aparece "en passent" com uma moça brasileira, assim, sem forçar nem parecer suhiman, simplesmente mais um no meio dos outros clientes... Novamente fico feliz, adoro ver descendentes nos comercias e espero que sempre tenha o bom gosto de não estereotipar ninguém.
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Lew'Lara cria para Banco Real homenagear tradições japonesas

VOX NEWS - 18/1/2008

Os cem anos da imigração japonesa no Brasil estão na nova campanha do Banco Real criada pela Lew'Lara. A ação presta uma homenagem a tradição, os valores e a cultura dos nipo-brasileiros. O comercial mostra uma artista de descendência japonesa usando técnicas de aquarela sobre um papel branco, cujo resultado final é um enorme mapa-múndi.

Segundo Márcio Oliveira, vice-presidente de Operações da Lew’Lara\TBWA, a campanha está alicerçada em valores da tradição oriental como respeito, determinação, disciplina e honra. A campanha é a primeira comunicação de 2008 que o Banco Real desenvolveu especialmente para o centenário da imigração japonesa.

Final do concurso de cosplay


No final de 2007 eu estava saindo do Shopping Anália Franco e encarei a saída do Anime Dreams. Foi uma experiência única ver todos aqueles cosplay reunidos! Apesar de lembrar deles nas proximidades das estações Shinjuku e Shibuya em Tokyo e ver tantas citações (nem sempre de bom gosto) deles nos seriados americanos, vê-los ao vivo e numa cidade brasileira é uma novidade com a qual ainda não acostumei bem. Mas meus filhos adoram, até porque eles brincam muito de cosplay com suas fantasias de heróis.
Neste final de semana acontece a final da Yamato Cosplay Cup, concurso que escolhe as melhores fantasias e apresentações no palco.
Quem não lembra do que se trata, pode entender melhor esta mania na comunidade Cosplay Brasil. Para os mais corajosos, dêem uma passadinha no SoGo, conjunto de lojas na rua Galvão Bueno, a 50m da estação Liberdade de metrô no centro de São Paulo. Lá, em lojas como a Hellayu! Cosplay pode-se ver como estes jovens levam a sério sua paixão por desenhos animados - animês e mangás - japoneses.
Gostei deste trecho da definição do Wikipedia:

A palavra 'cosplay' é uma espécie de abreviação para "costume play" (costume = roupa / traje / fantasia e play = atuar). Ou seja, o cosplayer se caracteriza como um personagem de algum livro, mangá, jogo ou filme que queira homenagear; representa a personalidade deste; e em alguns eventos pode até mesmo competir com outros cosplayers em concursos, embora o grande barato e diversão sejam a exposição e o contato social gerado dentro do ambiente. UM dos principais objetivos deste Hobby é fazer amigos.

Posto abaixo notícia do site da Abril.

Considerado o segundo maior evento do gênero da América Latina, o Anime Dreams chega à quinta edição, que acontece entre os dias 24 e 27 de janeiro no campus Anália Franco da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), em São Paulo. Entre outras atividades, haverá a final da Yamato Cosplay Cup, concurso em que serão escolhidas as melhores fantasias e apresentações no palco e que terá a presença de competidores do Brasil, Chile, Argentina, Paraguai e México. A expectativa é de 40 mil pessoas nos quatro dias de evento. Além da final, estão programados também o campeonato de videogames “Press Start”; um concurso de ilustrações e roteiros; uma exposição de fanzines (publicações independentes de artistas amadores) e o circuito “animekê” (karaokê com músicas de anime). O vencedor do “animekê” irá para final nacional, em julho, que tem como prêmio uma viagem para o Japão. Os ingressos estão à venda e há um pacote promocional para os quatro dias. O campus Anália Franco da Unicsul fica na avenida Regente Feijó, 1295. Ônibus fretados farão gratuitamente o trajeto entre o metrô Carrão e o local do evento. Mais informações no site do Anime Dreams.
Serviço:

  • 5º Anime Dreams
  • Onde: Universidade Cruzeiro do Sul - Unicsul (campus Anália Franco)
  • Endereço: Avenida Regente Feijó, 1295, Tatuapé – São Paulo (ao lado do Shopping Anália Franco)
  • Como chegar: Ônibus fretados e gratuitos fazem o trajeto entre o metrô Carrão e o local do evento
  • Quando:De 24 a 27 de janeiro, das 10h às 20h
  • Quanto:
- Dia 24: R$ 10 (antecipado e caravanas) e R$ 13 (na porta)
- Dia 25: R$ 13 (antecipado e caravanas) e R$ 15 (na porta)
- Dia 26: R$ 15 (antecipado e caravanas) e R$ 18 (na porta)
- Dia 27: R$ 15 (antecipado e caravanas) e R$ 18 (na porta)
- Passaporte para os quatro dias: R$ 40 (apenas ingresso antecipados)

Japoneses preferem bonecas

Esta notícia de que os Japoneses preferem bonecas, que li agora na Made in Japan corroborou o tema do meu texto desta semana no Nossa Via em que comento o Perfil (do lar) internauta.
Sou uma apaixonada por tecnologia, mas vivo esta paixão de forma nostálgica. Um exemplo? Ainda não me desprendi do meu bom e velho desktop. Mas será que um dia vou me apaixonar por minhas máquinas? Acredito que meu perfil como jornalista blogueira não caminha para isto, mas mostra alguns caminhos que a sociedade está trilhando.

Japoneses preferem bonecas
A parceira que tem levado os homens à loucura no Japão não sofre de mudança repentina de humor nem quer discutir a relação. Claro que não é humana
por Redação Made in Japan
17.01.2008

Os relacionamentos sérios podem estar com os dias contados. Pelo menos é o que dizem os fãs das sex dolls, ou bonecas siliconadas, que chegam a preferir esses objetos do que uma mulher de verdade. Mas não é à toa. As garotas de mentira estão cada vez mais parecidas com as reais, inclusive no peso.

Cabeça pode ser trocada a qualquer momento pelo dono da boneca

Atualmente, entre as opções disponíveis no Japão estão as cópias fiéis das atrizes pornôs. Os apaixonados por desenhos japoneses também tem seu espaço, com sex dolls moldadas no estilo mangá – com os tradicionais olhos gigantes e cabelos espetados. Acessórios como maquiagem, roupas e jóias também são vendidos à parte, de acordo com o gosto do cliente.

Bizarro? Ainda tem mais. Os donos chegam a considerá-las a parceira ideal pela fidelidade. Um engenheiro de 45 anos, que usa o pseudônimo de Ta-Bo, morador de Tokyo, explica seu fascínio pelas bonecas. “Elas são 100% minhas”.

Esse estranho comportamento dos homens teria uma explicação, segundo o presidente de uma das fabricantes. Hideo Tsuchiya diz que “nos dias de hoje, as mulheres estão mais dominantes, e elas nem sempre prestam atenção nos homens”. “Mais e mais homens estão se sentindo miseráveis, então estamos fazendo essas bonecas para ajudá-los”, opina. Só resta a dúvida se isso afasta a solidão ou apenas a disfarçam.

Governo planeja exigir nihongo para visto

O tema já foi discutido amplamente no início de 2007, mas nada efetivo aconteceu. Agora volta à baila o tema da exigência do domínio da língua japonesa para tirar e renovar o visto e, segundo matéria do Jornal Tudo Bem que posto abaixo, a decisão será anunciada ainda neste ano. O jornal prometia matéria completa na sua edição impressa lançada no dia 18/01 no Japão.
Governo planeja exigir nihongo para visto
Está sendo estudada a exigência do domínio da língua japonesa para tirar e renovar visto; decisão será anunciada ainda neste ano
por Cláudia Emi, de Tokyo

Um pronunciamento na TV feito terça-feira 15 pelo ministro das Relações Exteriores japonês, Masahiko Komura, ressuscitou um assunto que a comunidade brasileira pensava estar enterrado: o domínio da língua japonesa como um dos itens obrigatórios para se obter e renovar o visto de longa permanência no Japão.

Em 2006, o arquipélago contava com mais de 312 mil brasileiros. Desses, 234 mil seriam afetados com a mudança – número de portadores do visto de longa permanência. A alteração refletiria no mercado de trabalho e na contratação de mão-de-obra brasileira no Japão, além de novos dekasseguis no Brasil.

O grupo que estudará os prós e os contras da proposta será formado por membros do Ministério das Relações Exteriores e da Justiça. Embora ainda em estado embrionário, a maneira como será feita a avaliação do idioma não está definida, mas deverá provocar polêmica e incomodar a comunidade brasileira.

Pesquisa comprova alto poder de consumo dos brasileiros no Japão

Segundo uma reportagem do Jornal Tudo Bem, o poder de compra dos brasileiros residentes no Japão é alto interessa sobremaneira os empresários japoneses. Em apenas três províncias japonesas pesquisadas, potencial da comunidade verde-amarela é equivalente a 142,8 bilhões de ienes. O estudo foi feito pelo Instituto de Pesquisa Kyoritsu, da província de Gifu, mas incluiu também hábitos de consumo dos brasileiros residentes em Aichi e Mie.
Leia abaixo a matéria.

Os brasileiros têm contribuído significativamente com a economia japonesa. Com o movimento dekassegui, eles preencheram vagas em fábricas quando o país carecia de mão-de-obra. Nesse período, guardavam tudo que podiam e enviavam a maior parte de seus ganhos a seus familiares no Brasil. Agora, mais adaptados à sociedade japonesa e prolongando a estadia no arquipélago, chegou a vez de contribuírem novamente com a economia, mas desta vez como consumidores.

De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Kyoritsu, de Ogaki (Gifu), os 72 mil trabalhadores que participaram do levantamento de 2005 e residiam nas províncias de Aichi, Gifu e Mie tinham um poder de compra real equivalente a 142,8 bilhões de ienes.

Apesar de Shizuoka (segunda maior província com brasileiros) não ter sido incluída no estudo, os dados são representativos da comunidade e indicam que esse poder de compra é muito maior quando se pensa no todo, assim como sua contribuição ao Japão, visto que o número de adultos ativos e com emprego é majoritário entre os 312 mil brasileiros registrados no arquipélago.

Perfil
A pesquisa realizada pelo Instituto Kyoritsu é importante pois traz informações adicionais que mostram o perfil do brasileiro nessas três províncias e que costuma se repetir com pouca variação em outras regiões. Tomando-se como base o estudo, sabe-se que esse brasileiro ganhava cerca de 300 mil ienes por mês.

Do total recebido, uma boa mordida, ou o mesmo que 27,6%, era destinada a gastos não relacionados a consumo, como impostos. Outros 8,6% correspondiam a remessas e 12,4% destinados à poupança, o famoso pé-de-meia que força a vinda dos brasileiros ao Japão, mas que diminuiu consideravelmente ao longo dos últimos anos.

# Princípios e Valores do Samurai com Claudio Ayabe


Para comemorar os 100 anos da chegada dos japoneses ao Brasil, a Saraiva promove até o mês de junho eventos ligados à cultura japonesa.
Neste mês, conheça com o empresário Cláudio Ayabe técnicas para vencer o medo e adversidades do cotidiano através do espírito Samurai.
Ayabe é autor de Gambaru - O Poder do Esforço e da Perseverança, obra na qual afirma que todo indivíduo é capaz de superar limitações, de vencer as adversidades e de credenciar-se para usufruir do sucesso profissional e da realização profissional. "Gambaru não é um livro comum. É, antes, o resultado da observação aguçada da vida na grande cidade e da revalorização do código de conduta dos guerreiros japoneses", enfatiza o autor.

Serviço:
  • Centenário da Imigração Japonesa - Princípios e Valores do Samurai
  • Local: Livraria Saraiva Shopping Paulista
  • Endereço: Rua Treze de Maio, 1.947 - Paraíso - Piso Térreo 13 de Maio - São Paulo - SP
  • Informações: 3289-5873
  • Data: 18/01 às 20h

Dragão de 20 metros festeja ano novo chinês na Paulista

G1 Edição São Paulo
Foto: Luisa Brito/G1

Achei que o engano era meu, mas não foi, anteciparam as comemorações do ano novo chinês por causa do carnaval. Quem acredita que o carnaval agora muda até o calendário lunar no Brasil?
Um dragão (que simboliza novas energias e forças para o ano que começa) de 20 metros passeou hoje na Paulista oferecendo aos "felizes" uma prévia da festa. A data do calendário lunar para mudança do ano do porco para o rato é 6 de fevereiro.
Abaixo a matéria de Luisa Brito no G1:
Dragão na Paulista, nesta quarta-feira, lembra a chegada do ano novo chinês (Foto: Luisa Brito/G1)
Um dragão de 20 metros, dançando ao som de tambores, antecipou, nesta quarta-feira (16), a chegada do ano novo chinês, que será comemorado do dia 5 para o dia 6 de fevereiro. Os organizadores da terceira festa do ano novo chinês promoveram uma prévia do que o público verá no evento no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Por tradição, os chineses comemoram a chegada do ano novo de acordo com o calendário lunar, cujas datas diferem do calendário usado no ocidente.

O dragão simboliza novas energias e forças para o ano que começa. Já a cor vermelha significa, na tradição chinesa, a vida. O amarelo, o ouro, o sol único. "Antigamente, na China, na época do imperador, só ele podia usar amarelo, ninguém mais podia, porque o amarelo representa o sol, e só existe um sol para todos", explica Wynner Kenkaok Ng, um dos organizadores da festa. O novo ano será do rato para os chineses. O animal, o primeiro do calendário, representa iniciativa, inovação e empreendedorismo, segundo Kenkaok Ng.

O evento principal da festa do ano novo chinês será realizado nos dias 26 e 27 no bairro da Liberdade e contará com artesanato e comidas típicas. Os organizadores optaram por fazer a festa antes da data do ano novo devido ao carnaval que neste ano vai coincidir com o ano novo no calendário lunar.

Nikkeis estão integrados à sociedade brasileira, diz autor de livro

Matéria da Folha Online

O advogado tributarista Kiyoshi Harada, 66, lança nesta terça-feira o livro "O Nikkei no Brasil", que retrata a trajetória da comunidade japonesa no país --nikkeis são os japoneses que vivem no exterior ou descendentes nascidos fora do Japão. Para Harada, a imigração no Brasil deu mais certo quem outros países porque, aqui, os japoneses, desde os anos 80, estão efetivamente integrados à sociedade.

"Tem alguns japoneses que ainda vivem na década de 50. Nós temos que acabar com essa idéia de colônia, de formar um grupo étnico fechado. O correto é a dispersão, é a integração com a sociedade brasileira. Ela exerce uma força centrípeta sobre todas as etnias, e aquele segmento que tiver mais força transmite sua cultura."

Harada ressalta que o sucesso da integração entre japoneses e brasileiros não está ligado ao tempo de convivência. "No México, eles comemoraram o centenário de imigração em 98, mas não há participação da comunidade nikkei na vida nacional. No Havaí a imigração ocorreu no século 19, mas a integração também não é total. Em 2005, na Convenção de Nikkeis, soube que, lá [nos EUA], houve um único senador nikkei. Não há mais nenhum nome expressivo no parlamento. Não há magistrados, ministros, cientistas."

Em contrapartida, no Brasil, Harada observa que o primeiro vereador nikkei, Yukishigue Tamura, foi eleito em São Paulo ainda em 1947, que o atual comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, é nikkei, assim como o mesa-tenista Hugo Hoyama, brasileiro que conquistou mais medalhas na história dos Jogos Pan-Americanos. E a lista não pára.

"O nikkei sabe que precisa preparar seus descendentes porque, se não houver um deputado, um jurista, um artista, um esportista, um jornalista nikkei, não vamos influenciar nada. Nosso modo de preservação é o aspecto cultural. Meu filho, por exemplo, não fala um 'a' no idioma japonês e só tem amigos não-nikkeis, mas detém a cultura japonesa."

História

Para Harada, a trajetória da comunidade japonesa no Brasil teve quatro etapas. Da primeira fazem parte os imigrantes que chegaram entre o navio Kasato Maru, em 1908, e a 2ª Guerra Mundial. Esse grupo tinha em comum o objetivo da viagem --arrecadar riquezas e retornar ao Japão. Já a segunda começa em 1956, com a retomada da imigração, e dura até 1962. Em comum, eles tinham a busca por uma nova pátria.

Na terceira fase, que vai do ano 1963 a 1980, os imigrantes começam a gozar de conforto no Brasil. Para Harada, a quarta fase começou em 1981 e ainda não terminou --trata-se da total integração com a sociedade brasileira e a transmissão da cultura milenar japonesa.

Preconceito

Harada conta ter sofrido muito preconceito enquanto estudava, na rede pública, em Osvaldo Cruz (662 km a noroeste de São Paulo). "Eu apanhava todos os dias na escola. Mas eu não guardo mágoa. Eu me recordo e rio porque, quando eu podia, eu revidava também."

Hoje, o advogado formado na Faculdade de Direito da USP e professor de graduação e pós-graduação em faculdades de São Paulo, Goiás e Brasília faz questão de ressaltar a gratidão ao Brasil. "Eu estudei na rede pública e na São Francisco. Se tivesse que estudar em uma faculdade particular, com certeza, não seria advogado."

Os pais de Harada chegaram ao Brasil de navio, em 1919. Ele nasceu em Marília (444 km a noroeste de São Paulo), mas só tem cidadania japonesa.

Folha Online estréia hoje um site especial sobre a imigração japonesa

Estréia hoje na Folha Online o site especial sobre os cem anos da imigração japonesa no Brasil, que teve início em 18 de junho de 1908 com a chegada de 165 famílias a bordo do navio Kasato Maru. Com atualizações freqüentes, a página acompanhará toda a programação do centenário.

Em seções fixas, o site terá informações sobre turismo, a trajetória da imigração, a história da família real japonesa, o Japão moderno, ícones da cultura nipônica (como mangás, judô, bonsais, ikebanas), o bairro da Liberdade e ainda consumo e tecnologia.

Em interação com o leitor, será possível enviar fotos, vídeos e histórias de famílias deixadas para trás no Japão e descendentes no Brasil. O especial da Folha Online dará ainda dicas de língua japonesa moderna. Videocasts e podcasts (com atualizações às quartas e segundas e às quartas e sextas, respectivamente) mostrarão personagens e discussões relacionadas à imigração japonesa e ao país.

"O conteúdo é extenso por conta da influência da cultura japonesa", diz Ricardo Feltrin, editor-chefe da Folha Online e colecionador de mangás (tem mais de 300 exemplares).

Um dos espaços trará receitas e dicas de culinária japonesa do blog Comes & Bebes, do editor de Arte da Folha Online Marcelo Katsuki.

E com atualizações por eventos, a galeria de fotos terá imagens relacionadas ao Japão e às comemorações do centenário, além de um álbum dedicado às imagens do navio Kasato Maru.

O site informa o que é necessário para ir ao Japão (o visto japonês para turistas custa R$ 57) e traz informações sobre o programa que leva brasileiros para trabalhar no país asiático e de como comunicar o nascimento de descendentes.

Documentos

Uma comissão de 150 voluntários, com idades entre 18 e 98 anos, trabalha na digitalização e tradução das certidões de embarque de 210 mil imigrantes de origem asiática que chegaram ao país em 322 navios, entre 1908 e 1972.


Liberdade não é mais japonesa

Da Folha Online: Em São Paulo, Liberdade atrai chineses, coreanos e nordestinos

O bairro da Liberdade, no centro de São Paulo, é hoje um bairro predominantemente chinês, mas que mantém sua identidade nipônica devido ao interesse dos jovens pelo Japão. É o que defende o pesquisador japonês Koichi Mori, da USP. "Os imigrantes japoneses prosperaram, seus filhos se graduaram em universidades, tornaram-se médicos, advogados, e não havia herdeiros para os estabelecimentos comerciais", diz Mori. "Os chineses começaram a se estabelecer no bairro e adquiriram essas lojas."

"O chinês é um comerciante profissional", diz o nissei Tsuguo Kondo, 52, presidente da Associação dos Expositores da Feira da Praça da Liberdade. "Em geral, ele manteve o nome japonês da loja e continuou vendendo produtos japoneses."

Kondo vende yakisoba na feira do bairro há mais de três décadas e garante que, embora chineses e japoneses já tenham sido rivais em guerras, ao menos na Liberdade os dois povos têm convivência tranqüila: "É uma das coisas boas do Brasil, aqui todos se relacionam pacificamente".

Yen Jen Mei Lim, que veio da China para o Brasil em 1964, de navio, é dona de uma das lojas assumidamente chinesas da Liberdade, a Banri. "Aqui não tem apenas japonês, a Liberdade já é chamada de bairro oriental. Há muitos chineses e alguns coreanos", afirma. Para ela, é essa mistura de povos que atrai visitantes para o bairro.

Mori explica que, devido à sua localização central, a Liberdade sempre atraiu imigrantes. "No século 19, era reduto dos italianos", diz. Atualmente, orientais e seus descendentes dividem o bairro com imigrantes de outras origens, principalmente nordestinos.

Leia mais

  • Veja onde apreciar a culinária japonesa em São Paulo
  • Conheça o bairro da Liberdade com o "Guia Fique em São Paulo"
  • Sushi: Iguaria típica japonesa marcada pela simplicidade
  • Veja mais de 60 livros a partir de R$ 1,99; leitor tem 15% em outros 600 títulos
  • Especial

    Episódios da Imigração na Folha Online

    da Folha Online: Confira episódios da trajetória da imigração japonesa no Brasil
    Neste ano de 2008 é comemorado o centenário da imigração japonesa no Brasil. Conheça alguns episódios da trajetória dos japoneses no país:

    O tratado e a viagem

    Em 1907, o governo brasileiro publica a Lei de Imigração e Colonização, permitindo a migração entre os dois países. Em novembro daquele ano, o empresário Ryu Mizuno fecha acordo com o secretário de Agricultura de São Paulo, Carlos Arruda Botelho, para a introdução de 3.000 imigrantes japoneses.

    Em 28 de abril de 1908, o navio Kasato Maru parte do porto de Kobe, no Japão, rumo ao Brasil. O navio chega ao porto de Santos (litoral de São Paulo) com 791 imigrantes a bordo, 52 dias depois. Foram percorridas 21 mil milhas. A viagem marca o início da imigração japonesa.


    Arte/Folha de S.Paulo

    A adaptação

    Recém-chegados, os imigrantes foram distribuídos em seis fazendas paulistas para trabalhar principalmente nas lavouras de café. A até então próspera cafeicultura passava por um momento de grave crise, provocada pela concorrência internacional.

    Más condições de moradia e alimentação e dificuldade no entendimento com os fazendeiros em função da língua e da diferença de costumes são alguns dos motivos para o êxodo dos japoneses do campo para os centros urbanos

    O êxodo

    Após seis meses, dos 773 imigrantes enviados às fazendas, 430 já haviam deixado esses locais. Muitos foram trabalhar no cultivo de verduras e batatas em outras cidades, na capital e no interior paulista. Outros tentaram a sorte nas estradas de ferro da Noroeste, formando comunidades no Paraná e Mato Grosso, ou trocaram o Brasil pela Argentina.

    A cidade

    Após deixar as fazendas de café, uma parte dos imigrantes japoneses optou pela capital. Em 1912, os imigrantes japoneses passaram a residir na rua Conde de Sarzedas. O principal motivo era o preço baixo do aluguel e a localização central, o que permitia fácil locomoção aos locais de trabalho.

    Na mesma época, começaram a surgir atividades comerciais, escolas e estabelecimentos voltados à comunidade nipo-brasileira, que formariam o que hoje conhecemos como o bairro da Liberdade.

    Segunda Guerra

    Com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os imigrantes sofrem uma série de restrições. O governo de Getúlio Vargas rompe relações diplomáticas com o Japão, fecha o consulado do país e ordena a suspensão da publicação dos jornais em língua japonesa.

    Escolas são fechadas e a comunidade não pode ouvir a transmissão de rádio e nem mesmo falar seu idioma. Em 6 de setembro de 1942, o governo decreta a expulsão dos japoneses das ruas Conde de Sarzedas e Estudantes.

    Somente em 1945, com a rendição do Japão, é que a situação se normaliza na comunidade.

    Novos imigrantes

    Com a derrota na Segunda Guerra, o Japão perdeu o domínio sobre Taiwan, Coréia e Manchúria. Mais de 6 milhões de japoneses tiveram que retornar ao arquipélago, agravando o cenário de miséria e destruição. A política migratória foi retomada em abril de 1952. O Brasil volta a receber nipônicos para atender às indústrias paulistas que necessitavam de mão-de-obra. Após a guerra, mais de 53,5 mil japoneses chegaram ao Brasil.

    Dekasseguis

    O termo dekassegui designa qualquer pessoa que deixa sua terra natal para trabalhar, temporariamente, em outra região. A crise brasileira e o crescimento da economia japonesa em meados dos anos 80 fazem com que muitos brasileiros nikkeis tentem a sorte no Japão. São os dekasseguis. Calcula-se que, em 1999, esses trabalhadores enviaram cerca de US$ 1,5 milhão ao Brasil.

    Nihongo wakaranai (não entendo japonês)

    Meu texto postando ontem no site Abril no Centenário da Imigração:

    Nem tinha tempo agora, mas vou escrever para contar de um puxão de orelha.
    Estou alterando o texto que postei ontem, 09/01 (falando de Terra Natal e Sobrenome), um dia depois de publicá-lo porque recebi uma mensagem do gentil Silvio Sano me explicando que as palavras sobrenome e terra natal - Miyoji (miyodi) e Furusato (furussatô) - estavam grafadas erroneamente.
    Aproveito para falar de dois assuntos.
    Primeiro, não falo japonês. Não sei se culpo minha falta de tempo, o fato de ser sansei (neta de japoneses portanto), ser mestiça de pai nissei (noto que as mães passam mais esta "cultura dentro de casa") ou se é uma falha da minha mesmo. Enfim, não entendo e o pouco que estudei quando morei em Tokyo vive em atrito com o que aprendi da Batian (que nasceu na Era Taishô) e com o que se fala nos kenjinkais e seinenkais que já frequentei. Aprendi com um método chamado Japanese For Busy People, da AJALT (http://www.ajalt.org/sfyj) e lá o método se baseava na grafia Hepburn, que é uma das várias utilizadas para romanizar o japonês. Para mim o único chan (tian) que continua com T é de Batian, porque acostumei a chamar a minha avó assim. Mas o resto, é "chan", como chamo meu filho Enzo, En-chan (Enzinho, né?), e Gio-chan (Giorginho). Estas são apenas algumas das imensas diferenças que separam o Japão de meus avós do "meu" Japão.
    Ainda hoje, quando alguma pessoa de Niigata (província de origem da Batian Matsuno) visita a empresa, o pessoal comenta que eles falam com sotaque do interior. Claro que eu não consigo distinguir nada, mas enfim, falo com sotaque caipira várias palavras, especialmente da culinária. Meu esposo, que descende de italianos, espanhóis e portugueses, mas teve o bom senso de estudar um pouco de nihongo no Bunkyo de Curitiba, me corrige freqüentemente e me ensina algumas regras de etiqueta japonesa que eu não conhecia.
    Enfim, no lado japonês não tive uma educação social, minha mãe (neta de alemães e portugueses) achava tudo tão lindo e educado no Japão e na conduta de minha Batian que nunca questionou se os hábitos eram finos ou não. Eram, simplesmente, irreparáveis. E o carma que eu carrego do cônjuge brasileiro saber mais do que o nikkei vem dos meus pais: minha mãe sempre apreciou mais a cultura japonesa do que meu pai, que é brasileiro por dentro e japonês só por fora. (brincadeira)
    A outra questão é sobre os nisseis. Empiricamente eu separo os nisseis em dois tipos: os que tiveram sua cultura preservada pelos pais, o que começa pela manutenção do idioma como língua principal dentro do lar, e os que não tiveram esta imersão cultural e receberam mais estímulo para adaptação ao país onde nasceram. Meu pai corresponde a esta geração e, grosso modo, posso considerar que seus cinco de seus sete irmãos também. Apesar de terem aulas de nihongo no sítio (ministradas pelo irmão mais velho, a quem chamei sempre de "tio Nissan"), eles não falam o suficiente do idioma dos pais. Lembro-me nitidamente de ter visto, escondida, minha Batian ralhar com meu pai duas vezes, ela falando e ele simplesmente respondendo: hai, hai. Cresci acreditando que era um imenso respeito dele não responder mal à mãe, mas hoje sei que era pura falta de vocabulário - ou, quem sabe, até de entendimento!
    Ao se aposentar no Banestado (como muitos filhos de imigrantes, meu pai foi um funcionário público de carreira, para alegria de seu pai), ele foi trabalhar no Japão para conhecer a terra dos pais. Lá viveu o que muitos nisseis passaram: o constrangimento de parecer japonês, mas não ser. E usar o bom e velho "nihongo wakaranai" era uma saída rápida para a falta de habilidade na conversação. A mesma habilidade que os pais nisseis esperam que seus filhos sanseis tenham com idiomas que, na opinião deles, nos dariam um futuro melhor, como o inglês, eventualmente espanhol e francês. Estudei em escola técnica (Cefet-PR) com muitos nikkeis e considero que a minha geração foi a da negação do nihongo. Assim, cá estou eu, tendo morado dois anos no Japão falando basicamente o inglês. E continuo sendo alguém que "nihongo wakaranai" (não entende japonês).
    Como se sairão meus yonseis? Creio que serão como esta geração de filhos de dekasseguis que estudou um pouco lá, um pouco aqui e consegue fazer a síntese do Brasil e Japão melhor do que nós.

    Curso de pipa japonesa (tako)


    O tako, a pipa japonesa, é o tema do novo curso especial de férias da Aliança Cultural Brasil-Japão de São Paulo. Conduzidas por Ken Yamazato, as aulas são baseadas em seu livro “O Engenheiro de Pipas”, que abrange diversas áreas pedagógicas, e é indicado para alunos e educadores em geral. O início está marcado para o dia 21 de janeiro.

    Yamazato é apaixonado por papagaios desde criança e a vida toda tem se dedicado ao estudo e à arte de projetar e criar modelos das mais variadas cores, tamanhos e formatos. Formado em engenharia, é recordista brasileiro em duas categorias: por empinar o “maior trem de pipas” e o “maior papagaio em área”. É possível conhecer mais sobre sua vida, visitando seu perfil neste site.

    A carga horária do curso é de 10 horas/aula e as inscrições já estão abertas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3209-6630.

    Serviço:

    • Curso de pipa japonesa (tako)
    • Onde: Aliança Cultural Brasil-Japão - Unidade Vergueiro
    • Endereço: Rua Vergueiro, 727, 5º andar – Liberdade – São Paulo
    • Quando: 21 a 24 de janeiro, das 9h30 às 12h ou das 14h às 16h30
    • Quanto: R$ 200 (curso + material + livro)
    • Contato: Tel.: (11) 3209-6630
    Leia mais:

    Quais alimentos foram trazidos ao Brasil pelos japoneses?

    Encontrei agora este link no Abril no Centenário da Imigração Japonesa comentando quais alimentos foram trazidos ao Brasil pelos japoneses. A matéria é da revista Superinteressante, de 1/12/2007, de autoria de Natália Suzuki e Patrícia Stavis.
    Em Curitiba há uma história sobre isto, de que os imigrantes, que chegaram na região só a partir da década de 1930, já como proprietários de terras na região de Morretes porque as companhias de imigração não eram bem-vindas no Paraná, foram responsáveis pelo ingresso de várias hortaliças na dieta do curitibano. Eles e os italianos, radicados na longínqua região de Santa Felicidade, levavam de carroças as verduras para serem vendidas no Largo da Ordem, centro histórico da cidade. Não é à toa que gosto daquela região!
    Sobre as uvas, sempre achei que eram trazidas pelos italianos, levadas para a região de Jundiaí pelo Cereser. Vivendo e aprendendo. Mas como os italianos trouxeram a uva para vinho e a uva itália é uva de mesa, para comer, tem certo fundamento!


    alimentos

    Ovos, maçã Fuji, uva-itália, morango, pimenta-do-reino e poncã: fotocortesia dos japoneses.

    Pensou em um festival de sushis e sashimis? Pense maior. No total, os japoneses trouxeram mais de 50 tipos de alimentos ao Brasil. Os primeiros provavelmente foram as variedades de caqui doce e a tangerina poncã, que chegaram nos anos 20. Mas foi a partir da década de 1930 que a maioria dos novos gêneros aportou por aqui. O cenário era favorável aos agricultores japoneses: comprando ou arrendando lotes de terras das fazendas cafeeiras falidas após a crise da Bolsa de Nova York, os pequenos proprietários dedicaram-se a uma variedade de culturas que não eram populares no Brasil. Muitos imigrantes traziam mudas junto com suas bagagens nos navios. Foi o caso do morango e até mesmo de um tipo de fruta insuspeita: a uva-itália, que apesar de ser italiana, como o nome entrega, pintou no Brasil por mãos japonesas, na década de 1940.

    A coisa era mais fácil quando vinha por meios oficiais, via acordos de cooperação entre os dois países. De tempos em tempos, o governo nipônico liberava sementes para cultivo no Brasil, como as da maçã Fuji, em 1971. Junto com as comidas “inéditas”, os japoneses trouxeram técnicas para ampliar a escala de produção de gêneros alimentícios já presentes no país, mas ainda restritos ao esquema de fundo de quintal, como o alface, o tomate, o chá preto, a batata e o emblemático exemplo da produção de frangos e ovos. A avicultura brasileira apenas ensaiava um vôo de galinha até a década de 1930. A atividade só decolou de vez com a importação de aves-matrizes do Japão e com a experiência dos imigrantes japoneses nas granjas.

    Consultoria: Célia Sakurai, pesquisadora do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil.

    Fukuoka

    O site 100 anos de histórias vai me trazer muitas emoções neste ano, já percebi, pois permite que conheçamos histórias de outras famílias que são originárias da mesma província e Renato Yassuda deixou um comentário no meu perfil ontem, com convite para visitar o dele. A história de seu avô, Ryoichi Yassuda como um dos Pioneiros da Imigração é bela, honrada e emocionante. Além de surpreendente, pois ele chegou ao Brasil em 1906, ou seja, dois anos antes da chegada do famoso Kasato Maru.
    Li sobre estes primeiros imigrantes, os que vieram sem as companhias de imigração e foram desbravadores do país no livro Ayumi - Caminhos Percorridos, sobre o qual escrevi aqui e lá.
    Por falar em província, ontem um Shiraishi, que mora na Holanda, fez contato comigo através de um amigo brasileiro. Ele tem o Miyoji (miyodi, sobrenome) do meu Ditian e Furusato (furussatô, terra natal) e "furosato" (terra natal) da minha Batian... risos. Contei em detalhes .
    Ah, por falar em nomes, Silvio Sano postou sobre as curiosidades da escolha dos nomes dos filhos dos isseis.

    P.S. Sobre Fukuoka, no site constam alguns perfis linkados à província, mas o meu não entra!

    JET Programme tem inscrições até 18/01

    O JET Programme, programa de intercâmbio e ensino que leva jovens estrangeiros para atuar em repartições públicas japonesas, está com inscrições abertas para o ano de 2008 para as províncias de Nagano, Shizuoka e Shiga e para a cidade de Iwata, em Shizuoka. O prazo vai até dia 18 de janeiro.

    Os selecionados, que trabalharão como coordenadores de relações internacionais, irão atuar em escritórios do governo local ou em instituições correlatas. Entre outras funções, podem ser responsáveis pelo aconselhamento de crianças brasileiras em escolas japonesas, pela assistência a trabalhadores brasileiros residentes na região e no auxílio do planejamento de atividades de grupos locais.

    Entre os requisitos necessários, estão: fluência na língua japonesa (escrita e conversação), nacionalidade brasileira (quem tem dupla nacionalidade precisará renunciar à nacionalidade japonesa) e ter formação universitária ou conclusão até a data de partida a ser determinada pelo governo japonês.

    O Brasil participa do JET Programme desde 1995. Até 2007, 84 brasileiros participaram do programa. Mais informações sobre os requisitos, as funções do coordenador de relações internacionais e os documentos necessários para a inscrição, podem ser encontradas no site do consulado.

    Serviço:

    • Inscrições para o JET Programme 2008
    • Onde: Vagas nas províncias de Nagano, Shizuoka e Shiga e no município de Iwata, em Shizuoka
    • Inscriçoes: para quem mora em SP, MT, MS e Triângulo Mineiro devem ser feitas no Consulado Geral do Japão em São Paulo (avenida Paulista, 854, 3º andar), das 9h às 12h ou das 14h às 17h. Para outras localidades, consultar o site do consulado
    • Quando: Inscrições até 18 de janeiro
    • Contato: Tel.: (11) 3254-0100
    • E-mail: cgjcultural4@arcstar.com.br
    • Site: http://www.sp.br.emb-japan.go.jp/pt/cultura_jeta.htm

    Nikkei do Brasil é tema de livro


    Li agora no Abril no Centenário. O livro "O Nikkei no Brasil", coletânea de textos sobre a imigração e a integração japonesas no Brasil, coordenada pelo professor Kiyoshi Harada, será lançado no dia 15 de janeiro, em um coquetel realizado no Hall da Assembléia Legislativa de São Paulo.

    A obra, com 630 páginas e 50 ilustrações fotográficas, foi escrito por Harada e 11 autores de diferentes áreas de conhecimento: André Ryo Hayashi, Décio Nakagawa, Isidoro Yamanaka, Kazuo Watavane, Kyoko Nakagawa, Masato Ninomiya, Massami Uyeda, Reimei Yoshioka, Renato Yamada, Roque Nishida e Tuyoci Ohara. A capa da publicação é assinada pelo artista plástico Kazuo Wakabayashi

    O livro traz 15 capítulos e, para cada tema ou episódio, são citadas diferentes personalidades do mundo artístico, cultural, político, esportivo, econômico, educacional e científico No final do livro, há uma relação das personalidades nikkeis, dos principais artistas plásticos e das escolas japonesas no Brasil.

    Serviço:
    • Lançamento do livro: “O Nikkei no Brasil”
    • Onde: Hall da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
    • Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - São Paulo
    • Quando: 15 de janeiro, às 19 horas
    • Quanto: Entrada Gratuita
    • Contato: www.centenario2008.org.br

    100 anos de histórias


    Recebi uma mensagem do escritor Silvio "Sam" Sano que deixo aqui:
    "Oi, Sam. Acho que isso deve interessar muito a vc. Conhece o site da Editora Abril (www.100anosjapaobrasil.com.br ) sobre os imigrantes? Pois é, lá está a minha história, como tb pode estar a sua, vinculada a da comunidade nikkei e deve ser interessante. Que tal? Faça uma visita lá e aproveite para deixar um comentariozinho na minha. Caso interesse em colocar a sua, avise-me para que eu peça à jornalista para fazer-te o contato. E parabéns pelo laboroso, mas parecendo muito prazeroso, estimulo à auto-estima e à reflexão que tem feito."
    O link para conhecer a galeria de Silvio, autor do livro Sonhos que de cá segue, está aqui.
    Posto para agradecer, para deixar o convite para que leiam a história dele e igualmente para convidar a todos a contar a história de suas famílias imigrantes lá! Eu já fiz o meu perfil, está aqui.
    E um feliz ano do Centenário da Imigração para todos! :)

    Previsões para 2008, o ano do rato

    do Jornal Tudo Bem

    (Se você não sabe qual é seu signo oriental e quer descobrir, no site Somos todos um é possivel saber qual é e ter um perfil básico.)

    Confira o que o novo ano reserva para cada signo do horóscopo japonês

    O ano de 2008 terá o domínio do Rato de Terra, yang.O ano do Rato é um período auspicioso, mas cada indivíduo deverá lograr as peripécias do destino, com muito tato e inteligência. Por trás de uma proposta boa, deve se precaver das segundas intenções.

    O ano do Rato é matreiro; ande de olhos bem abertos a todas as oportunidades.

    É o início de um novo ciclo. Se você foi bem no ano do Javali, pode dar continuidade aos projetos. O ano não beneficia as pessoas indecisas e preguiçosas. Se você for uma dessas pessoas, não delegue coisas importantes a terceiros, faça você mesma.

    Não irei falar dos signos mais ou menos favorecidos durante o ano do Rato; lembrando que cada indivíduo possui o dom de mudar o seu destino. É o chamado livre-arbítrio. O lema de 2008 é: trabalhe e ouse! Você é o arquiteto do seu próprio destino.

    Não faça nada nas coxas. Este termo “nas coxas” vem do tempo da escravidão, quando os escravos usavam as coxas como moldes para fabricar telhas. Planeje tudo cuidadosamente, mesmo a sua viagem de férias. Evite todas as formas de perigo, como acidentes de carro – por exemplo, dirigindo com atenção redobrada e obedecendo às leis de trânsito japonesas.

    Se controle nos vícios. O ano do Rato incentiva os jogos de azar; portanto não perca seu tempo em pachinkos ou outras modalidades de jogo. Se você fumar ou beber, o ano será um bom tempo para parar e levar uma vida mais regrada.

    Minami Keizi é jornalista, escritor, astrólogo e autor dos livros – “Musashi, o samurai indomável” e “Zatoichi, o samurai cego”, à venda também pela internet. Em fase de lançamento o livro “Horóscopo Japonês”.

    PREVISÕES PARA DEKASSEGUIS

    RATO (Nezumi)
    1936 – 1948 – 1960 - 1972 – 1984 - 1996 – 2008

    O ano do rato deverá ser, para o nativo desse signo, muito favorável, em todos os sentidos. Sua aparência o fará motivo de comentários elogiosos.O seu interior estará agitado, em ebulição, exigindo ações, realizações positivas, novos empreendimentos. Referente ao amor em família, o nativo do ano do rato viverá um novo e considerável impulso, com as forças energéticas do astral agindo para o lado benéfico. Os nativos do ano do rato que estiverem trabalhando no ramo da indústria automobilística estarão em alta. No seu ano, o mês mais positivo para o nativo deverá ser junho, com especial preponderância de progresso espiritual e profissional às terças-feiras. A marcante combatividade do nativo desse signo o levará, nesse período astral, ao mais alto degrau de sua existência.

    A mulher nascida sob o signo do ano do rato viverá, no seu ano, um tempo de muitas realizações positivas, encontrando e dando amor, recebendo dos seus o reconhecimento pela sua permanente e incansável dedicação.

    BOI (Ushi)
    1937 – 1949 – 1961 – 1973 – 1985 – 1997

    O nativo do ano do boi viverá, no ano do Rato, um dos melhores períodos de sua vida. As forças positivas do astral estarão agindo com todo vigor e lhe trazendo tudo de bom que a sorte possa lhe dar. Será, também, e especialmente, o ano da fortuna para o nativo desse signo, que estará em alta em todas as longitudes e latitudes.

    O nativo do ano do boi será muito fecundo nesse ano. Na família, poderão surgir novos herdeiros. No campo profissional, haverá um progresso marcante, destacando-se as realizações que tenham relação com a informática e eletrônicos, atividades pelas quais aquele que nasce sob o signo do ano do boi sente-se atraído e, nelas, mostra-se excepcionalmente capaz. O período deverá ser muito favorável à aquisição de bens materiais e a sexualidade do nativo, desse signo firmar-se-á; definitivamente,
    na vida, se for adulto.

    A mulher nascida no ano do Boi, viverá, em 2008, um tempo de realizações pessoais marcantes. Sua família sentirá, as glórias da paz e do amor. Sua beleza e sua personalidade terão um brilho notável.

    TIGRE (Tora)
    1938 – 1950 - 1962 – 1974 - 1986 – 1998

    Outro signo a ser favorecido pelas forças positivas do astral em 2008 será o nativo do ano do tigre, que viverá um período de ótimas realizações, porque os bons fados trarão muita união para a família, e o amor entre todos será notável. Os amigos, antigos e recentes, serão de muita valia, nunca se furtando a uma ajuda no momento necessário. A inteligência do nativo do ano do tigre se fará muito acentuada, as idéias surgirão de forma clara e as palavras fluirão com facilidade. A adaptabilidade será um fator de progresso, porque o nativo desse signo terá carisma e cativará seus empregadores, que, é certo, dão resultados positivos. E, corno o nativo vem à luz espiritualmente preparado para o trabalho, os nascidos sob esse signo estarão em ascensão em 2008, sendo que agosto, seu mês favorável, tem muito a ver com o ramo da alimentação. A mulher nascida no ano do tigre, costumeiramente radiante, segura e decidida, no ano do rato será muito favorecida na vida em família e no seu círculo social. Sua lealdade natural será ainda mais reconhecida.

    COELHO (Ussagui)
    1939 - 1951 - 1963 - 1975 - 1987 - 1999

    O nativo do ano do Coelho receberá das forças astrais uma ajuda excepcional em 2008, com muito amor em família, progresso profissional e aquisição de bens materiais. Esse período trará para o nativo muita ligação com seus ancestrais, sentindo a necessidade de reencontros, visitas aos troncos mais antigos da família e o fortalecimento do amor com pais e avós. E, quando o outono chegar, muita coisa boa acontecerá na vida do nativo desse signo. Os que estiverem ligados à diplomacia, em escala maior, serão muito bem-sucedidos em seu trabalho. E os que estão empregados no ramo da hotelaria ou alimentação colherão sucesso em seus empregos. O comerciante que nasceu sob o signo do ano do coelho também conseguirá, no outono, ver seu esforço colher resultados acima do esperado. O período será também excepcional para a realização de sonhos há muito acalentados. A mulher que nasceu sob o signo do ano do coelho, por ser tímida e indecisa, se sentirá um tanto diferente no ano do rato, pois seu interior ganhará forças para tentar uma mudança de Comportamento. E, com isso, a família será muito beneficiada.

    DRAGÃO (Tatsu)
    1940 – 1952 – 1964 – 1976 – 1988 – 2000

    Quando chegar o mês de outubro, o nativo do ano do dragão passará pelo seu melhor período da vida, porque viverá um tempo de muito amor, em todos os sentidos. Mesmo aqueles que mantêm ligações extraconjugais desfrutarão momentos de felicidade total e se sentirão recompensados
    pelo amor que oferecerem.

    A potencialidade sexual do nativo desse signo, seja de que sexo for, estará no mais alto ponto de sua vitalidade. No campo profissional, 2008 trará muitas realizações positivas, assim como um tempo de muitos prazeres espirituais e carnais. Como o nativo tem muito a ver com a área de montagem, viverá nesse período astral uma etapa coroada de sucesso absoluto. Coisa que também deverá acontecer com os que trabalham no ramo de comidas prontas. Mas, no total, o ano do rato será marcante para o nativo do ano do dragão em tudo que se refira ao amor e à roda dos prazeres. A mulher nascida no ano do dragão, uma amante impulsiva e espontânea, será envolvida por um clima de felicidade total em 2008. Se adolescente, a nativa desse signo será o centro das atenções e motivo de declarações amorosas.

    SERPENTE (Rebi)
    1941 – 1953 – 1965 – 1977 – 1989 – 2001

    Em princípio, 2008 será muito favorável ao nativo do ano da serpente, principalmente em assuntos ligados ao dinheiro, como bens materiais, sucesso no trabalho e ganhos no pachinko. Porém, esse período astral terá muito a ver com a saúde, com o nativo podendo ser vítima de alguns males que lhe trarão problemas, como a alergia ao pólen. Os atletas nascidos sob esse signo poderão ser vítimas constantes de distensões musculares. Os que vivem uma vida sem exercícios físicos poderão ser atacados por perturbações digestivas, problemas de ordem circulatória e ferimentos de cicatrização difícil. Já no final do ano do rato, o nativo se livrará de tudo que lhe possa fazer mal ao físico. E, então, poderá readquirir a sua natural vitalidade e confiança em si. O melhor período para o nativo, em 2008, deverá ser por volta do mês de março.

    A mulher que nasceu sob o signo do ano da serpente é, por natureza, muito ligada à luxúria, aos prazeres carnais. Por isso, no ano do rato, ela viverá um tempo de muita atividade sexual, buscando a satisfação física em todos os momentos. E saberá retribuir o prazer recebido.

    CAVALO (Uma)
    1942 – 1954 – 1966 – 1978 – 1990 – 2002

    Para quem nasceu sob o signo do ano do cavalo, o ano de 2008 não será nada fácil. Aliás, o nativo desse signo deve “torcer” para que o ano termine bem. Afinal, esse lhe será um período negro, de muitas oposições, tanto na vida familiar quanto no campo profissional. É certo, porém, que dezembro não será de todo nefasto, pois as forças negativas estarão se afastando definitivamente. Antes disso, o nativo passará por provações no ano do rato. Os amigos estarão distantes e alguns deles mostrarão a outra face, passando ao rol dos traidores. Os planos serão entravados por forças negativas a todo instante. A família poderá se desmoronar, com um casal chegando à separação. Enfim, esse período astral será de reflexão. A mulher nascida sob o do ano do cavalo terá sérios aborrecimentos com a pessoa amada, que se mostrará traidora, desleal, com duas caras. Porém, quando o período astral estiver chegando ao fim, tudo começará a melhorar e o amor voltará com toda força. Lembre-se que, no final, você estará mais maduro e consciente do que deseja. Um ano de real aprendizado e que lhe deixará mais forte.

    CARNEIRO (Hitsuji)
    1943 - 1955 - 1967 - 1979 - 1991 - 2003

    Em 2008, logo nos primeiros dias, tudo parecerá estar muito bem para o nativo do ano do carneiro. No entanto, logo as forças negativas estarão agindo, trazendo toda sorte de aborrecimentos, não estando fora de possibilidade o falecimento de parente próximo. Esse período astral deverá ser bastante negro para quem nasceu sob o signo da determinação. E, por isso, sua vida exigirá um grande espírito de luta, muita força de vontade e coragem para enfrentar os percalços que se apresentarão com certeza. Encare tudo como lição de vida. Como o nativo está, por natureza, ligado à indústria e ao comércio, é bom que as orações sejam usadas como escudo contra o desemprego. O lar do nativo estará sempre, em 2008, sob nuvens espessas, com a felicidade muito abalada. Tome muito cuidado com os acidentes de trabalho.

    A mulher nascida no ano do carneiro deverá estar sempre de sobreaviso, não andar em locais desertos em horas avançadas da noite, embora haja segurança no Japão, muito cuidado com más companhias e estar em hora errada em local errado.

    MACACO (Saru)
    1944 – 1956 - 1968 – 1980 - 1992 – 2004

    Os religiosos nascidos sob o ano do macaco receberão muita força positiva do astral, em 2008, que lhes será excepcionalmente favorável. Todos os nativos desse signo estarão em ascensão espiritual, com as idéias claras e muito propícias ao entendimento. Suas mensagens atingirão sempre o alvo e farão adeptos. Esse período astral, aliás, será marcante para aqueles que estejam ligados às coisas da alma, em todos os sentidos. Na vida social, o nativo estará em escalada, usufruindo da admiração de todos que mantém convivência. Os paranormais, desse signo conseguirão antever acontecimentos e fatos futuros, quase como se esses já tivessem acontecido. E será, também, um tempo muito favorável para viagens, sejam elas de trabalho ou lazer. No campo profissional, tudo andará bem, recebendo elogios dos seus superiores. A mulher que nasceu sob o ano do macaco, que veio ao mundo destinada ao amor, terá, logo no início do ano de 2008, em fevereiro, um tempo de muitas realizações pessoais positivas. Seu interior será ainda muito mais vibrante do que comumente é. E, com isso, seu lar será o grande beneficiado.

    GALO (Tori)
    1945 – 1957 - 1969 – 1981 - 1993 – 2005

    Em 2008, o nativo do ano do galo viverá o seu melhor tempo de exaltação. Se, por acaso, estiver liderando movimentos comunitários, mesmo em escala menor, verá suas idéias aceitas e seguidas. Não deverão surgir contestações às suas verdades. Para os dekasseguis do signo, um ano venturoso no trabalho. Os que estiverem ligados ao ramo automobilístico, ou ao emprego na área de limpeza, serão promovidos à, mercê de suas qualidades pessoais. Embora o outono seja, por tradição, uma estação triste, ainda assim será benéfico para o nativo. E quase todo bom momento deverá acontecer às quartas-feiras, o dia que lhe será completamente favorável. Sabendo-se que o nativo do ano do galo está sob a regência de Vênus, será sempre bom que ele use roupas onde exista o amarelo, vermelho ou verde. Nos adereços, a turmalina ajudará a trazer forças energéticas positivas. A mulher nascida no ano do galo, sempre afetuosa e correta, embora não muito atraída pelas paixões turbulentas, viverá, em 2008, uma boa fase romântica. Se for solteira, é quase certo que encontrará, nesse período astral, a pessoa sonhada.

    CACHORRO (Inu)
    1946 – 1958 – 1970 – 1982 – 1994 – 2006

    Eis que o destino reserva um bom tempo para o nativo do ano do cachorro, quanto à sua espiritualidade, em 2008. Quando abril estiver chegando, com ele também estarão vindo as forças positivas do astral, com muito amor, admiração por parte dos amigos e ascensão no meio social e no campo trabalhista. Como o ano do Cachorro é um signo que tem muito a ver com a habilidade manual, em geral, é certo que os nativos serão os grandes beneficiados com a boa fase da faixa zodiacal em que nasceram. Porém, a promoção virá bem mais depressa para os que trabalham na linha de montagem. Haverá, por esse tempo, muito mais firmeza no caráter do nativo. Quando o ano estiver pela metade, o nativo desse signo sentirá uma necessidade quase incontrolável de crescer, de ir em frente em novos projetos. A família, por esse tempo, será movida por ajuda mútua, cada qual levando o outro para mais além.

    A mulher nascida no ano do cachorro, não é muito fácil de entregar-se ao amor. Ainda assim, em 2008, sentirá a necessidade de abrir-se um pouco mais, ceder mais. E, por isso, viverá bons momentos.

    JAVALI (Inochichi)
    1947 – 1959 – 1971 – 1983 – 1995 – 2007

    Dificuldades, privações, traições, conspirações. Tudo isso surgirá para o nativo do signo do ano do javali, em 2008. Uma forte oposição no seu trabalho, causado pelo ciúme e inveja. O espírito estará confuso e será necessário reforçar a sua espiritualidade. As más companhias tomarão o lugar dos amigos e o amor cederá lugar à agonia da solidão. No trabalho, mantenha o seu humor e fuja de encrencas. A família viverá um tempo de confusões. Por isso, é preciso que o nativo recorra às suas reservas de força espiritual, buscando salvar-se das provações que deverá passar em 2008. Porém, como é um forte por natureza, que não recua diante dos entraves e perigos, o nativo desse signo deverá firmar o pensamento e seguir rumo ao que almeja. Porque, logo que o ano terminar, virá um período excepcional, de muitas glórias e satisfações. Passando por diversas provações, você, com certeza, será uma pessoa bem melhor. A mulher que nasce sob o signo do ano do javali é, de nascença, voltada aos prazeres, às paixões dignas das maiores tragédias passionais. Mas, no ano de 2008, deverá manter-se longe dos perigos do amor.